quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Idiotice em forma de coração

Eu não sei mais. Aquele brilho no olho, o sorriso de lado. Eu não sei. Desaprendi das coisas de amor. Esqueci acho. Acostumei com o sorvete sozinho na mesa da lanchonete. Só eu e eu mesma. Parecia bom, normal pro meu cotidiano de sempre. Acho que não esqueci. Nunca soube mesmo. Achava que sabia qualquer besteira sobre. Coisas que eu ouvi ou vi em musicas e filmes de colegial americano. Mas sobre sentir, não me lembro da sensação. È estranho de repente eu ter medo disso. Desse amontoado de sentimentos que eu nunca senti. Não me vi tão perto dele em toda a minha vida como me vejo agora. E me assusta. Me deixa acoada no cantinho da minha mente. E eu coloco mil poréns, sobretudo e entre tantos, pra não deixar que ele chegue mais perto. Pra não ter vontade de puxá-lo pra dentro de mim. Me sinto idiota por isso. E me sentiria mais idiota se me jogasse e deixasse simplesmente isso tudo fluir. Sei lá. Vai ver essa historia besta de amor é isso mesmo. Uma montanha de coisas idiotas, praticados por idiotas. Esquisito. De longe todos esses idiotas parecem felizes. E talvez eu queira ser idiota também. Só um pouco que seja.

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