segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O fim do arco- íris


Domingos são um saco. Principalmente quando acaba o Fantastico, e eu começo a trocar de canal mesmo sabendo que não tá passando mais nada interessante. Pânico, filmes de terror, babaquices sobre famosos. Melhor ir dormir. Meio contra a vontade eu arrasto meus pés pro meu quarto, coloco a cabeça no travesseiro meu sono evapora, com num toque de mágica. Resultado de ter acordado as duas da tarde. Mas tudo bem, eu sei onde isso vai dar. Depois de checar todas as redes sociais no celular, contar carneirinhos, cavalinhos e estrelinhas, eu me pego olhando pro teto, e de novo, colocando minha vida em pauta.

Se bem que nos últimos dias, tem sido prazeroso fazer isso. Principalmente depois de abrir o portal da faculdade e ver minhas notas desse bimestre. Decidir entre estudar e conquistar o carinha da turma de arquitetura foi difícil, mas meu diploma vai valer bem mais daqui uns anos. Além do que, aquele cara era bonito, mas não tinha papo, e eu tenho preguiça de gente que não sabe conversar.

Mas minha tranquilidade com a vida, vai além das minhas notas, o meu destino tem tomado um rumo que eu realmente não esperava. De um jeito, um tanto quanto positivo. A minha listinha de planos pra esse ano ainda tá colada lá na parede do meu quarto, mas só pra decorar, por que á essa altura, não faz mais sentido olhar pra uma lista com todos os itens cumpridos. E ainda estamos em setembro!

Sem contar as coisas que eu não tinha nem pensado que poderiam acontecer. Como me decepcionar com alguém especial, e aprender muito com isso. Ou como viajar com meus amigos pra uma cidade linda, levando lembranças que vão muito além das fotos postadas no facebook.

Eu descobri que felicidade é totalmente relativo. Talvez o pote de moedas pra mim, seja minha formatura. E pra você, pode ser qualquer coisa. A gente é que escolhe. Eu odeio essa gente que precisa deixar tudo igual, formar uma ideia e necessitar que as pessoas concordem. Cada um é cada um, e afinal, essa é a graça da coisa toda.

Well, talvez eu ainda não ande por aí com as roupas que eu fico babando no instagram, ou eu ainda não tenha o cabelo perfeito que eu sonhava com os meus 15 anos. E pode até ser que eu ainda veja aquele filme bonito na companhia de tão somente um potão de sorvete. Mas sabe, não são essas coisas me me movem. Minha vibe é sair por aí com meu carro, sem pressa, com meus amigos chatos e incríveis. Ou só com eu mesma na cama no meu quarto, sorrindo por saber que eu não preciso fingir que sou feliz. Eu só... sou. Sem meias verdades, ou qualquer hipocrisia nojenta. I'm fine, baby. I'm fine.


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